Cooptech Crédito 2025: arquitetura digital e eficiência operacional no centro do cooperativismo

Com a digitalização se tornando eixo central da sustentabilidade operacional no cooperativismo, a Nexum reforça sua presença no Cooptech Crédito 2025 com uma abordagem prática: mostrar como estruturas de automação, integração sistêmica, inteligência artificial e governança digital estão impactando diretamente a eficiência das cooperativas de crédito em todo o Brasil. 

Nossa participação no evento, em colaboração com a Lecom, plataforma parceira em projetos de automação e hiperautomação, representa mais do que presença institucional: é um espaço para compartilhar frameworks reais de transformação digital, capazes de acelerar a maturidade tecnológica das cooperativas. 

 

Da estratégia à prática: digitalização aplicada aos fluxos operacionais 

A maioria das cooperativas já reconhece a necessidade de digitalizar seus processos. No entanto, o desafio está na convergência entre estratégia digital e execução eficiente. 

Com base em projetos implementados por Nexum e Lecom, mostramos como é possível: 

  • Desenhar e implementar fluxos automatizados para etapas críticas como: análise de crédito, análise documental, aprovações, pagamentos e renegociações;
  • Reduzir a fricção operacional com automações construídas em camadas interoperáveis com os ERPs e sistemas legados das cooperativas;
  • Mapear e unificar processos sob uma estrutura de hiperautomação, garantindo rastreabilidade, conformidade e visibilidade em tempo real;
  • Criar jornadas omnicanal para o cooperado, integrando atendimento humano e digital com inteligência de decisão e regras de negócio parametrizadas.

 

Case estrutural: integração com sistemas legados 

Um dos pontos centrais da nossa atuação está na integração com sistemas legados. Utilizamos uma arquitetura baseada em APIs, conectores e middleware para garantir: 

  • Sincronização segura e contínua de dados;
    • Governança unificada sobre múltiplas origens de informação;
    • Eliminação de silos operacionais, aumentando a responsividade entre áreas;
    • Compliance e auditoria em tempo real sobre eventos críticos do negócio. 

Essa abordagem assegura tempo de resposta mais rápido, mitigação de erros manuais e escalabilidade operacional. 

 

Atendimento humanizado como essência do cooperativismo 

Imagine um senhor de 72 anos entrando na cooperativa onde é associado há décadas. Ele conhece pelo nome a atendente que o recebe com sorriso, sabe que ali ele é mais que um número. Ao mesmo tempo, uma jovem de 23 anos resolve tudo pelo app, mas quer sentir a mesma confiança — mesmo sem pisar na agência. 

O que une essas gerações tão distintas? 

atendimento humanizado. Mas ao contrário do que muitos pensam, tecnologia não afasta: aproxima. Quando bem utilizada, ela amplia a capacidade das cooperativas de manter a essência do cooperativismo: o cuidado com as pessoas. 

Muitos cooperativistas ainda resistem à digitalização. Temem que o contato humano desapareça, que os sorrisos se tornem emojis e as conversas virem chatbots frios. Afinal, não somos bancos — dizem os cooperativistas financeiros — somos comunidade. 

Mas essa resistência ignora um fato crucial: o comportamento dos cooperados mudou. E a forma de se sentir acolhido também. 

A verdade é que a tecnologia não substitui o humano — ela potencializa. 

A tecnologia tem permitido atender com qualidade diferentes perfis de cooperados, respeitando suas preferências:  

  • Aqueles que priorizam o atendimento presencial, e que contam com ferramentas digitais como suporte à obtenção de informações completas, tornando a interação mais assertiva e empática. O sistema antecipa dúvidas e personaliza a conversa 
  • Os que preferem um modelo híbrido, iniciando suas jornadas de forma digital, mas que valorizam o contato humano, por videochamadas ou mensagens personalizadas, para resolver questões mais sensíveis com atendimento consultivo. É a eficiência com afeto.  
  • E a geração nativamente digital, que busca uma experiência 100% online. E, ainda assim, esperam empatia, clareza e apoio. Isso é possível com bots inteligentes, linguagem amigável e atendimento humano sempre disponível, quando necessário. 

Humanizar não é sinônimo de presencial. É compreender o contexto e entregar valor com sensibilidade. É atender pessoas, não processos. 

As cooperativas que entenderem que a humanização está na intenção, não no canal, serão as mais relevantes no futuro. 

A tecnologia, portanto, não desumaniza. Ela adapta o atendimento ao estilo de vida de cada cooperado, promovendo inclusão, agilidade e acolhimento em múltiplos canais. Acredito que essa abordagem reforça o compromisso do cooperativismo com a evolução sem perder sua identidade.  

Participação técnica: arena de debates sobre atendimento digital 

Durante o Cooptech, participaremos da arena de debates com o tema:
“Transformação digital nos processos de atendimento e relacionamento com os cooperados”. 

Vamos explorar a arquitetura de soluções digitais que permite às cooperativas evoluírem do modelo reativo para um modelo proativo e preditivo, focado em eficiência e qualidade na experiência do cooperado. 

A digitalização de processos é fundamental para garantir agilidade, personalização e consistência no atendimento — elementos que hoje são esperados por qualquer cooperado, independentemente do canal de contato. Automatizar com inteligência não significa apenas reduzir custos, mas criar jornadas mais fluidas, integradas e centradas no usuário. 

Entre os recursos que vamos apresentar, destacam-se: 

  • Robôs de atendimento com lógica contextual, que entendem a etapa da jornada e o perfil do cooperado;
    • Workflows escaláveis para abertura, encaminhamento e acompanhamento de demandas em múltiplos canais;
    • Dashboards e KPIs integrados, fornecendo visibilidade em tempo real sobre a operação e os pontos de fricção na jornada do cooperado. 

Um convite à arquitetura orientada a valor 

Nosso objetivo no Cooptech 2025 é compartilhar aprendizados técnicos, ouvir as demandas do setor e cocriar soluções que sustentem o crescimento do cooperativismo financeiro com eficiência e escalabilidade. 

A transformação digital não acontece apenas com novas tecnologias, mas com boas decisões arquiteturais. E é isso que a Nexum, junto à Lecom, está trazendo para o debate.